A Atleta do Mês é a Mariana Almeida. Esta honra tem a ver com dedicação aos treinos, resultados desportivos, evolução, regularidade, muito importante, ajuda e participação na nossa comunidade. Tem também evoluído muito e mostrado muita garra.
Há quanto tempo jogas badminton?
Eu pratico badminton há quase 2 anos, mas só me federei em Janeiro de 2022.
Recordas-te da primeira vez que jogaste? Com quem foi e onde?
Eu ainda tenho algumas memórias da minha primeira vez. Foi no JA Porto, no Oporto Indoor Games com o Jorge Azevedo.
O que mais te recordas dessa iniciação? De bom e de mau, se houver.
Lembro-me de estar cheia de vergonha porque aquele era um sítio que eu desconhecia. Falhava muitos batimentos e não percebia como o jogo funcionava. Mas, apesar de tudo, foi um momento especial e único.
Como te vês agora no badminton, relativamente a esse início? Fala-nos da tua evolução.
Em relação ao início, sinto que evoluí bastante no meu jogo. Cada treino aprendo mais e cada vez fico com mais vontade de treinar, algo que, no início me faltava um pouco.
Além do aspeto desportivo, como achas que o badminton te ajudou em qualquer outro aspeto da tua vida?
Atualmente, se tivesse de deixar de praticar badminton, seria algo muito difícil. Este desporto, ajudou-me a organizar melhor o meu tempo e a repensar sobre os meus métodos de estudo. A partir dele, criei amizades importantes e consigo descontrair.
Quem foram ou são os teus grandes influenciadores no badminton?
Os meus pais são os meus principais influenciadores, tal como os meus treinadores (Jorge Azevedo e Joel Costa).
Quais os teus próximo objetivos desportivos?
Os meus próximos objetivos desportivos são continuar a participar e conquistar pontos nos zonais para que um dia possa ir aos nacionais.
O que dirias a quem está a pensar começar uma atividade desportiva, para convencer a experimentar o badminton?
Diria que no badminton, tal como em todos os desportos é necessária muita dedicação. No início nem sempre é fácil porque nos comparamos com os outros e sabemos que jogamos pior, mas só com o tempo é que aperfeiçoamos o nosso jogo.
Falemos do Invicta Badminton Clube: o que achas que o clube trouxe à modalidade?
O Invicta supriu a inexistência de um clube de badminton na cidade do Porto, permitindo aos amantes da modalidade a prática deste desporto quer a nível de competição quer a nível de lazer.
Tens a tua irmã Helena a acompanhar-te nos treinos e competições. Funcionam como uma equipa, apoiam-se uma à outra?
Apesar das discussões, funcionamos como uma equipa. Estamos sempre a apoiar-nos e à aprender uma com a outra.
Como fazes para compatibilizar treinos e competições com a escola?
Para mim tem sido um pouco difícil compatibilizar tudo, visto que, eu estudo bastante e o badminton tirou-me um pouco desse tempo de estudo. Em relação aos torneios, muitas vezes tenho de levar os meus livros para estudar.
Por fim: o que dirias aos atletas não seniores que estão agora a considerar entrar na modalidade ou que competem há pouco tempo?
Digo-lhes para não desistirem. A prática só se ganha ao longo do tempo, nem sempre podemos ganhar e isso ainda vos deve dar mais vontade para continuar a praticar.